A administração, na construção da sua visão do Homem, submete este a sua experiência social na construção do conceito de Homem Organizacional. Nas palavras de CHIAVENATO, o Homem Organizacional é fundamentado nos seguintes princípios:
- o homem é submisso à organização;
- o homem participa de várias organizações, passando a depender delas para nascer, viver e morrer;
- o homem deve se adaptar à organização para sobreviver;
- o desejo de obter recompensas materiais e sociais faz com que o indivíduo desempenhe vários papéis sociais no trabalho;
- o homem organizacional é flexível, resistente à frustração, capaz de adiar recompensas e o desejo permanente de realização.
Qual é o limite a relação entre a estrutura organizacional cultural e produtividade da empresa? Ou seja, até que momento o modelo social cultural será mantido ao custo de uma performance indesejada? Perguntas como esta nos remete a um profundo questionamento acerca a teoria apresentada por Collins e Porras em Building your Company's Vision e que nos permite entender como estabelecer as bases culturais que se submeterá o Homem Organizacional.
A construção da Base Estratégica Corporativa, na visão destes autores, fundamenta-se na definição de dois elementos essenciais na construção do alicerce na qual será construída a cultura organizacional. De um lado temos os Core Value e Core Purpose, representando a parte estática da base estratégica, e do outro a Envisioned Future representando a aspecto dinâmico, ou seja mutável com o tempo. Focaremos no aspecto estático, também chamado de Core Ideoligy.
Na construção da base estratégica será definida a razão de ser da organização e seu conjunto de valores e princípios. Considerando o caráter estático destes fragmentos culturais, como considera-los diante das fortes transformações sociais e culturais do ambiente? Na dimensão operacional e estratégica as transformações são absorvidas por uma série de técnicas que buscam viabilizar a definição e melhoria rápida dos processos de negocio das organizações. No entanto tais transformações são voltadas principalmente para os aspectos que afetam, direta ou indiretamente, o mercado da organização. O que fazer com transformações acentuadas na estrutura social e cultural do ambiente que se chocam com a ideologia central da organizal? É importante perceber neste ponto que os impactos de tais transformações na estrutura de mercado não é o foco deste debate, uma vez que tais transformações são tratadas pela redefinição estratégica da organização. Por outro lado, o que fazer quando esta base estratégica estiver em sentido oposto às transformações na estrutura social cultural do ambiente da organização?
Seria o Homem um ser organizacional submetido totalmente a estrutura social cultural de sua empresa a ponto de ser obrigado a se opor aos valores de seus grupos sociais primários? Como conciliar esta visão diante de um mundo de transformações instantâneas e diferenças culturais marcantes? Empresas se projetam mundialmente, ultrapassam diversas fronteiras culturais, e mesmo assim fundamentam se dentro de uma única base de valores e princípios? Seria ético manter uma estrutura social cultura na contra-mão da sociedade regional com o objetivo de maximizar lucros e realizar metas estratégicas?
Se um dia o desafio foi o rápido fluxo de capitais, mudanças tecnológicas, migração de mão de obra e transformações no mercado, o que fazer diante de um mundo pequeno com valores tão diferentes e com transformações sociais e culturais cada vez mais rápidas?! Pode ainda alguma coisa numa organização ser estática?
A construção da Base Estratégica Corporativa, na visão destes autores, fundamenta-se na definição de dois elementos essenciais na construção do alicerce na qual será construída a cultura organizacional. De um lado temos os Core Value e Core Purpose, representando a parte estática da base estratégica, e do outro a Envisioned Future representando a aspecto dinâmico, ou seja mutável com o tempo. Focaremos no aspecto estático, também chamado de Core Ideoligy.
Na construção da base estratégica será definida a razão de ser da organização e seu conjunto de valores e princípios. Considerando o caráter estático destes fragmentos culturais, como considera-los diante das fortes transformações sociais e culturais do ambiente? Na dimensão operacional e estratégica as transformações são absorvidas por uma série de técnicas que buscam viabilizar a definição e melhoria rápida dos processos de negocio das organizações. No entanto tais transformações são voltadas principalmente para os aspectos que afetam, direta ou indiretamente, o mercado da organização. O que fazer com transformações acentuadas na estrutura social e cultural do ambiente que se chocam com a ideologia central da organizal? É importante perceber neste ponto que os impactos de tais transformações na estrutura de mercado não é o foco deste debate, uma vez que tais transformações são tratadas pela redefinição estratégica da organização. Por outro lado, o que fazer quando esta base estratégica estiver em sentido oposto às transformações na estrutura social cultural do ambiente da organização?
Seria o Homem um ser organizacional submetido totalmente a estrutura social cultural de sua empresa a ponto de ser obrigado a se opor aos valores de seus grupos sociais primários? Como conciliar esta visão diante de um mundo de transformações instantâneas e diferenças culturais marcantes? Empresas se projetam mundialmente, ultrapassam diversas fronteiras culturais, e mesmo assim fundamentam se dentro de uma única base de valores e princípios? Seria ético manter uma estrutura social cultura na contra-mão da sociedade regional com o objetivo de maximizar lucros e realizar metas estratégicas?
Se um dia o desafio foi o rápido fluxo de capitais, mudanças tecnológicas, migração de mão de obra e transformações no mercado, o que fazer diante de um mundo pequeno com valores tão diferentes e com transformações sociais e culturais cada vez mais rápidas?! Pode ainda alguma coisa numa organização ser estática?